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4o Churrasco no Cantareira

  • Foto do escritor: jrlazari
    jrlazari
  • 3 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de jul. de 2023

Encontro dos pescadores de Fly

03 de Setembro de 2022 - por Lazari


 

O Pesqueiro Cantareira fica numa antiga estação de tratamento de água da Sabesp, dentro de São Paulo, na Serra da Cantareira.


O pesqueiro é conhecido como o Paraíso das Bocudas, apelido carinhoso para as Gigantes Tilápias que habitam o lago.


Outro fato curioso é que esse pesqueiro atrai os amantes do fly fishing que se encontram para colocar à prova suas habilidades e fazer pescarias incríveis.





 

"É muita técnica",


comenta Natalino, um dos frequentadores. Na verdade, o Pesqueiro tem fartura de peixes ativos, o que não afasta a necessidade de usar de muita habilidade para pescá-los.


O pesqueiro é todo cercado, limitando o espaço que o pescador tem para fazer seus arremessos, exigindo o uso do Roll Cast (do Fly e do Spey). Essa barreira foi a mola propulsora para o desenvolvimento da técnica e de conjuntos com melhor performance. A linha preferida é uma Switch com cabeça longa e vara de ação média ou rápida.


A combinação desse conjunto é o que entrega arremessos longos colocando a ração artificial no local correto e com a caída correta na água.


"Hoje elas estão veiacas" comenta Massami. O fato é que as Tilápias estão muito bem aclimatadas com a dinâmica do pesqueiro. Elas são seletivas, e muito acostumadas com os diversos tipos de ração artificial. Elas chegam com cuidado e "testam" a comida e ao menor sinal de que pode ter um anzol escondido, engatam a marcha à ré e voltam para o fundo.


Mesmo quando atacam, elas abrem sua imensa boca e tocam a ração com um dos lábios, permitindo que refuguem sem serem fisgadas. Esse foi outro desafio superado por algumas técnicas, conhecidas como "tremidinha", um movimento que o pescador aplica na isca, tentando jogar a fisga do anzol em alguma parte da boca da Tilápia.


Mesmo assim, é comum em um bom dia de pesca, um pescador fisgar mais de 30 peixes. É significativo e considerando que em média eles pesam acima de 3 quilos cada, imagine, são quase 100kg de peixe fisgado por um único pescador.



 

Dia de celebrar a vida!


O dia foi de confraternização e de pesca. Saíram diversas Tilápias, Carpas, além de um Mergulhão, que acabou se fisgando na mosca do Natalino. Foi um momento único para rever os amigos, colocar o papo em dia, trocar informações, iniciar um novo pescador de Fly, o dr. Ricardo.


Foi dia de saborear um delicioso churrasco de Costela e Cupim preparados com o esmero de um Chef Churrasqueiro. Estava uma delícia.


Foi dia de trocar conhecimento e coube até um workshop de atado, quando pude "vestir" algumas moscas e presenteá-las aos participantes.


Foi um dia para celebrar a vida, principalmente do nosso amigo Sergio Handa, apaixonado pelo Fly, incentivador da modalidade, administrador do Grupo de WhatsApp "Fly Cantareira". Devemos a ele nosso muito obrigado por manter uma galera gigante reunida e focada no nosso esporte.


Eu não poderia deixar de agradecer e parabenizar o Zé Carlos, gente finíssima que se dispõe a organizar cada um desses encontros. Quem já fez sabe o trabalho que dá e ele faz isso com uma satisfação que contagia.


Eu, Lazari, quero agradecer todos pelo carinho e acolhida, e já estou contando os dias para o próximo.



 

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